segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

azul marinho e amarelo - o seminário, as mudanças, e novas esperanças.




Escolhi a cor azul marinho e amarelo porque certa vez, estava eu e uma amiga dentro do centro cultural, a caminho do metro vergueiro, conversando e andando. De repente ouvimos um barulho alto de música que começa a aumentar. Deve ser porque é sexta feira, pensei. Chegamos mais perto do lugar onde tem uma escada que leva ao ‘’jardim’’ de cima e vimos pessoas dançando e cantando alto. Parecia mais um teatro, talvez um musical. Todos aqueles homens e aquelas mulheres ,de idades realmente variadas, estavam todos sorridentes, pelo que parecia, exercendo o que realmente amam em roupas de trabalhadores de indústria(?) em cores azul marinho e amarelo. As cores eram vibrantes e as vi bem na época que algumas mudanças vieram me afetando, como o seminário dos professores.



Não sei exatamente o motivo pelo qual não gosto muito de escrever no Word. Deve ser a estrutura toda azul, pouco amigável, que uso desde o fundamental para fazer trabalhos, redações e pesquisas. Não, ou antes, já que não lembro muito bem. De qualquer forma, decidi escrever “hoje” as 00:37 porque dormi das 5 da tarde até umas 9 e meia da noite devido ao cansaço do treino de natal do dia anterior, cheio de pulos, mais a saída com meus primos ao cinema mais umas jogadas no pump que me deixaram com fadiga. Já que dormi bastante, estou sem sono e disposta a escrever um pouco.
Está chovendo bastante. O barulho de gotas está praticamente cobrindo o som que faço teclando o post, então fico mais sossegada para escrever sem incomodar minha mãe que está dormindo. Meus olhos estão doendo um pouco, mas meus pensamentos estão correndo e minha mão está acompanhando o que posso deixar escrito, felizmente.
Estava pensando que deveria dormir logo porque vou acordar 5 horas da manhã para orar - Na verdade seria um culto de vigília sozinha, só que sem o culto, mas com oração. É, não sei explicar como isso está definido, mas vou acordar cedo, enfim. Com uma conversa que tive a pouco tempo com uma amiga fizeram lembrar da graça de Deus.Há poucas semanas, 3 semanas para ser exata, houve um seminário para os professores do ano que vem da minha igreja. Provavelmente não viria muita gente, e também, era feriado, mas parecia que valeria a pena, principalmente porque nunca fui professora formalmente, porque ano que vem já vou fazer dezoito anos e ouvir um papo de adulto seja uma boa experiência, ainda mais com o pastor, não? Chegando lá, havia já algumas pessoas se movimentando. Alguns estavam arrumando o lugar, outros conversando ou tomando um cafezinho. Chegando a hora da palestra, subimos, nós as pessoas que estavam tomando café, para o lugar onde seria feito o seminário. O pastor já estava pronto para dar a palestra. Ele de certa forma parecia estar muito sério. Começando, ele já deu alguns avisos de como estaria nos tratando. O seu tom de voz me acordou. Olhando para nós disse ‘’(...) vendo a postura de vocês posso ver como vocês serão’’. Pega de surpresa, me sentei devidamente. O pastor falou novamente sobre visão, mas de uma forma mais ampla, talvez prática também. Citou várias pessoas influentes, cristãs, o envolvimento da palavra de Deus e suas obras também. Foram várias palavras de sabedoria que não só me prenderam a atenção, mas fizeram eu pensar que o mundo não vai esperar minha preguiça passar para eu acompanhá-los. Eles não vão nem olhar para trás; O tempo corre, o planejamento é necessário e que tenho que tomar decisões firmes.Dando quase o horário de almoço ele nos pede pra escrevermos nossas visões. Mas, peraí. Eu não sei com certeza absoluta o que vou prestar no vestibular no ano que vem. Então como eu vou escrever um sonho, vendo o presente, visando o futuro? Fui falar com ele para perguntar o que devia fazer. Enquanto estávamos almoçando ele me disse, em relação à minha dúvida: ‘‘pensei que você já tinha escolhido o que você vai fazer”. Surpresa, perguntei como assim. Ele disse que se lembrava de nossa conversa na quadra(citado no último post ‘’arylide yellow'’) em que eu tinha dito que estava pensando em prestar publicidade. Retrucando, eu disse:



-Mas pastor, eu não escolhi exatamente publicidade. Sobrou publicidade. Era um que eu não, não gostaria de fazer(até que faria), sabe?O pastor olhou para mim. Deu outras colheradas em seu almoço e então,
-Por que você acha que só sobrou publicidade?

É verdade, pensei. Sobrou publicidade porque é uma coisa que indiretamente eu queira fazer. Há meses vim orando perguntando à Deus o que devo prestar, que Ele por favor me dê boas chacoalhadas para que eu entenda Ele, que eu esteja atenta a preparada para a resposta dEle, que eu possa estar visando tudo isso com seriedade também. Enfim lá estava a resposta, em minhas mãos. Estava animada por um lado, mas também preocupada.

- Mas pastor, e se a família for contra? Talvez não seja porque não é a vontade de Deus?
- Deus não vai fazer obras quando você for trabalhar com uma coisa que odeia, obrigado. A vontade de Deus está na sua vontade, porque é no que você faz bem e gosta de fazer que Deus pode realizar Suas obras e edificar sua vida também.


- Letícia. Você consegue. Dá para fazer.

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