sexta-feira, 20 de agosto de 2010

verde oliva e pink


infância..

depois de uma longa conversa com meu conselheiro percebi diversas coisas ruins em mim. é claro que ele só me direcionou a alguns pensamentos e ele falou palavras de edificação, só que quando você percebe quem você realmente é, o quão errante você é, seu carater começa a soar ironicamente impressionante. como Deus aceitou isso?

mudando o assunto comentamos hábitos quando individualmente éramos bebês/crianças.
durante a semana inteira anterior perguntei incessavelmente, principalmente no carro, de como eu era quando pequena à omma. ela, que realmente não é tagarela como eu comentou dois comentários de que eu vivia desenhando e era uma criança normal. obviamente, para minha curiosidade isso não foi suficiente.então descobri coisas como sempre gostar de pessoas, ser calma, agir tanto como falar, dançar bem, apresentar bem as pecinhas que devia fazer, falar bem coreano, desenhar o tempo todo, ser teimosa e negar ir embora até minha mãe sair da porta, dormir toda vez que entrava no carro, quando brincava fazia barulho, comia de tudo e bastante e via muita televisão. alguns traços continuam e outras mudaram. a única coisa que lembro nitidamente da minha infância era a omma comprar sempre, literalmente, sempre roupas rosas. para isso, aos meus 9-anos-cor-e-rosa fiz uma revolução radical para azul. agora não sei porquê, gosto de verde.
isso veio mais à mente depois que li uma coisa interessante em uma das resenhas de Max Lucado(não lembro qual).
havia uma família que tinha boas condições financeiras, que tinha uma empresa própria, sendo o pai o diretor. entretanto, com um problema inesperado, a doença do pai e problemas da empresa deles em sua ausência, gastos e estragos vieram incluindo as dívidas que os perseguiram. assim, aos poucos chegaram ao ponto de não ter praticamente nada de valor, perdendo a empresa totalmente. tanto o filho, jovem, e a mulher não trabalhavam, então restou ao pai da família fazer o máximo para sustentá-los. começou a trabalhar em bicos e aos poucos foi economizando o mínimo que tinha para comprar uma máquina de costura para começar um outro negócio, porém próprio. após a compra da máquina, realmente gerada com o suor, cansaço do pai da família, ele e seu filho vão dar uma volta no humilde carro deles. como o filho, adolescente, já tinha a idade de dirigir, o homem perguntou a este se gostaria de pegar no volante. animado, começou a dirigir desengonçadamente no lugar do pai. no caminho se destraiu e balançou o carro quase violentamente em uma de suas manobras de forma que a pesada máquina, a esperança da família, se espatifasse no chão com tudo em questão de segundos. pasmo, e se sentindo angustiado pelo que havia feito, depois de parar o carro olhou para o pai esforçado. o pai, imediatamente abraçou o filho e disse ''ah filho! sinto muito. vamos conseguir, tá?''
esqueço contantemente que Deus é também Pai e que cuida de mim também, desde cedo.
Isaías 49:16
verde oliva foi a cor do chá, na verdade da embalagem, à tarde quando estava indo estudar com um amigo, na padaria movimentada perto do colégio.

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