
já se passaram alguns dias desde o acampamento e estou com sono, como em muitas outras ocasiões que vim para escrever o blog haha.
jeito diferente, título presente no templo do local em que nos estabelecemos. no contraste do cartaz preto com letras douradas de ''jedi'' na fonte de stars wars estava o tema do acampamento de 18~21/07/2010
no meu período de férias de julho desse ano, aproximadamente, na época em que postei o ''branco'', busquei algumas respostas no silêncio do que vinha pensando em alguns acontecimentos em meu relacionamento instável e fraco com Deus. durante 10 dias dei um tempo pra mim e pra Ele, na verdade, um ''tempo'' que foi mais uma fuga do que descanso ou momento de reflexão.
imaginei que no acampamento Deus poderia me responder algumas perguntas minhas. só que, de tanto esperar, de tanto crer que Deus faria algo extraordinário, querendo suprir meu sentimentalismo, conclui uma ideia que Ele provavelmente não responderia o que eu esperava, pela minha ignorância e meu egoísmo. por que Deus responderia sua filha teimosa, mal criada, mal humorada que fez uma birra prolongada?
a princípio fiquei preocupada. mal lembro o que fiz no ônibus, provavelmente dormi e fiquei quieta ouvindo o barulho dos meus vizinhos mais novos.
estava garoando e muitos estavam agitados. havia chegado o pequeno retiro em que ouviríamos as palavras dEle, que cultuaríamos com e para Deus.
o culto inicial começou com a palavra do pastor principal.
ele disse muitas palavras de encorajamento, de persistência, de sabedoria em que diferenciava um tolo sonhador com uma pessoa que efetivamente realizava seus sonhos com Deus.
para minha ganância Deus limitou esses pensamentos para eu decidir o que eu poderia fazer com as coisas que tenho, em minha suficiência; para as preocupações e medo ou culpa, uma nova oportunidade; para o desanimo, um insentivo, grande, de levantar.
uma outra palavra que chamou minha atenção foi a da palestra de José. um adolescente imaturo, um jovem diligente e um adulto sábio. sua história terminou com um pequeno testemunho da obreira responsável com um versículo que demonstrava muito um propósito às dificuldades que passamos, estamos passando e passaremos com Deus em nossas vidas em Romanos 8:28. fiquei comovida ao ouvir ''agradeço a Deus pelo que aconteceu com o meu pai em meu passado e ter como entender o sentimento de dois alunos do culto das crianças e consolá-los.'' compartilhando algumas outras coisas que fortemente fizeram com que lembrasse que Deus cura feridas, preenche o vazio que sentimos e dá o presente de estar na graça de Deus.
e para terminar os pontos fortes do acampamento, fora os louvores, momentos de oração e atividades: a noite de perdão.
tudo começou a partir de um pedido de perdão do evangelista(responsável pelos adolescentes e jovens professores) por seus erros, por suas exigências, feridas causadas e forma de falar, ajoelhando-se à eles em pedido de perdão. seguido do pedido de perdão dos professores aos alunos e enfim a vez de perdoarmos principalmente entes próximos: pais, amigos e irmãos. as luzes foram desligadas ao lado de representantes para orar em 4 mesas com nomes de ''pai'', ''mãe'', ''irmãos(ãs/a/o)'', ''amigos'' junto com 4 velas acesas.
foi muito difícil perdoar um(a) deles em particular. perdoar seus pecados, suas consequências em minha vida e de outras pessoas próximas também. mas compreendi, com a ajuda de meu conselheiro que me incentivou a perdoar a pessoa, que havia muitas coisas em mim que não permitiam o fluir de Deus. meu grande ''eu'', feridas e medo.
no final do acampamento, depois de passar o tempo com outros irmãos que não imaginei me aproximar, compreendi também que devia servir aos próximos como Jesus o fez.
claro que voltar para casa não foi um mar de rosas. claro que no acampamento você só faz atividades incluindo Deus na lista, mas todas as respostas que Ele me concedeu me auxiliaram muito a tomar decições, a ter mais paciência e vontade de continuar.
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