domingo, 20 de junho de 2010

preto

depois de uma longa pausa, voltei ao local onde eu tive minhas aulas de violino, ontem. não havia treinado durante a semana, mas com meu desejo de ir lá há cinco meses para treinar uma aula por completo, compareci, finalmente.
cheguei de manhãzinha para o centro cultural estudar.
estava com pouco dinheiro, porque perdi 41 reais. nada de novidade certo? pelo menos, pra minha infelicidade.

anteontem na loja, antes de ir embora com minha mãe, a gerente da loja estava comentando um regime que havia feito: ''muito frango, clara de ovo, salada, etc e 15 dias sem carboidrato (...) nossa, juro, parecia que havia feito lipoaspiração!''
que? eu quero.
quero emagrecer, mas comer é muito bom.
ando preguiçosa e...é isso mesmo haha.
percebi em fim hoje que preciso ir aos poucos, cortando primeiro as besteiras, organizando minhas refeições e enfim a quantidade e escolha certa.
aigo. (aiai)

fiz um devocional de Jeremias 31:18~27 e depois de duas horas comecei a estudar.
terminando um pouco de química orgânica fui, ansiosa para o metrô para ir à aula.

eu deveria ter treinado. falando sério.
meu ombro ontem quase deslocou.
ok, mentira. masssss depois de 5 meses sem treinar direito(por mais de uma hora) ficar das 13:00 até as 16:30 foi quase um suicídio.
ri várias vezes no meu nervozismo de despreparação e desafinação.. errei horrores e meu professor disse antes do treino da orquestra para eu não estragar tudo.
e no final das contas ele disse que peguei o jeito, que logo percebi que era um consolo. ainda sim foi divertido.
gosto muito do violino, principalmente sua ''estrutura''. também admiro o chello e o violão na verdade.
depois de horas vendo o espelho do violino, preto, lembrei da cor depois.



agora pouco terminei de ler o solista.
lindo.
além de ter uma ênfase à música contou uma história verídica de um esquizofrênico , Nathaniel A. Ayers, talentoso que havia sido músico e tocava nas ruas de Los Angeles com um violino de duas cordas, que recebe uma 'segunda chance' com o encontro de um futuro amigo Steve Lopes.
o final é vibrante.
também quero escrever assim, mesmo que não escreva bem, pensei.
e quero aprender a ter essa sensibidade que o autor teve em sua amizade..
junto com Deus.

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