
o8/o5/2010
esses últimos meses vêm sendo bem estressantes para ser sincera. principalmente, para minha mãe.
nossa loja de roupas sociais fechou, uma vez que os proprietários do aluguel decidiram dobrar o preço do normal na renovação do contrato, sendo a localização nada de mais para aumentarem tanto o preço. com outra chance em mãos, na loja da minha tia, que já tem três estabelecimentos, a loja que tinha meu nome em coreano(seu significado, apenas) foi visto pela última vez algumas semanas atrás. na hora em que omma(mãe em coreano) me disse isso, pensei que seria uma boa ideia. valeria mais a pena, provavelmente. entretanto, chegando o fim dos dias da nossa loja surgiu tanto em minha mãe, meu pai, eu e duas fiéis funcionárias, um sentimento de vazio. principalmente na hora de mudar as coisas e retirar todas as cadeiras, estantes, objetos, documentos e por fim, roupas que foram escolhidas e feitas com suor e esforço da minha mãe.
engraçado, é que eu me apeguei àquelas duas. elas tem quase minha idade e nunca conversei direito sobre assuntos que geralmente converso com meus amigos, de qualquer forma, sinto falta. eram bem alegres, esforçadas e contagiantes.
a nova loja tem um ambiente movimentado, com mais de 7 funcionários fora a gerente e o caixa. passei a observar o caixa, o sistema do programa utilizado no computador, conectado às vendas. meu pai vigiando os funcionários e omma, tensa, organizando o sistema da loja, antes desorganizado e relaxado, para uma loja com uma melhor produção e bom desempenho aos olhos da immo, dando bronca à gerente, aprendendo como funcionava o estoque o jeito do lugar.
houve um dia que estava quente e estava eu estava usando um suéter. com a autorização da minha mãe peguei uma roupa da loja. gostei de um modelito que só tinha no rosa. não, pink na verdade.
esses últimos meses vêm sendo bem estressantes para ser sincera. principalmente, para minha mãe.
nossa loja de roupas sociais fechou, uma vez que os proprietários do aluguel decidiram dobrar o preço do normal na renovação do contrato, sendo a localização nada de mais para aumentarem tanto o preço. com outra chance em mãos, na loja da minha tia, que já tem três estabelecimentos, a loja que tinha meu nome em coreano(seu significado, apenas) foi visto pela última vez algumas semanas atrás. na hora em que omma(mãe em coreano) me disse isso, pensei que seria uma boa ideia. valeria mais a pena, provavelmente. entretanto, chegando o fim dos dias da nossa loja surgiu tanto em minha mãe, meu pai, eu e duas fiéis funcionárias, um sentimento de vazio. principalmente na hora de mudar as coisas e retirar todas as cadeiras, estantes, objetos, documentos e por fim, roupas que foram escolhidas e feitas com suor e esforço da minha mãe.
engraçado, é que eu me apeguei àquelas duas. elas tem quase minha idade e nunca conversei direito sobre assuntos que geralmente converso com meus amigos, de qualquer forma, sinto falta. eram bem alegres, esforçadas e contagiantes.
a nova loja tem um ambiente movimentado, com mais de 7 funcionários fora a gerente e o caixa. passei a observar o caixa, o sistema do programa utilizado no computador, conectado às vendas. meu pai vigiando os funcionários e omma, tensa, organizando o sistema da loja, antes desorganizado e relaxado, para uma loja com uma melhor produção e bom desempenho aos olhos da immo, dando bronca à gerente, aprendendo como funcionava o estoque o jeito do lugar.
houve um dia que estava quente e estava eu estava usando um suéter. com a autorização da minha mãe peguei uma roupa da loja. gostei de um modelito que só tinha no rosa. não, pink na verdade.
quando eu era criança minha mãe tinha o hábito de comprar tudo cor de rosa pra mim. aos nove anos, revoltada só quis saber de azul.
haha, estranho...hoje eu gosto de verde. por que?
a cor laranja em si, para mim em particular, é uma cor...não muito bonita. ela não me agrada. compro canetas de todas as cores, incluindo o laranja. de qualquer forma, sem 'preconceitos', você nunca vai me ver usando alguma roupa laranja. bem, espero.
o engraçado é que de uma viagem em que a immo(tia, irmã da parte materna da família) foi à itália, trouxe consigo uma lembrança pra mim. em geral ela me traz roupas ou nada, só que o pacote que omma me deu não parecia algo da loja de roupas. translúcido com algo parecendo por dentro com uma feição estranha e bem, bem laranja: um guarda chuva super 'cheguei' com capa de pompom com rabo, e a aste com uma cabeça de gato, um gato sinceramente ahm..estranho. o primeiro pensamento que tive foi um sincero o que é isso? que gay.
o mais irônico de tudo isso é que recebi, não, minto, meu guarda-chuva recebeu vários comentários diferentes. alguns acharam horrível, engraçado e meigo(como?). decidi usar, porque é melhor que um guarda chuva preto de 5 reais, acho.
aaiaii, o assunto tá vago. espero que não fique muito brisado haha.

faz alguns meses que venho pensando em comprar alguns livros.
tinha em mente apenas o título de um que vi vagamente quando tinha saído com meu primo e sua esposa na fnac: a menina que não sabia ler. o título era vibrante, porque lembrava ''a menina que roubava livros'', livro especificamente que gosto muito tanto pela forma como o autor conduz o leitor, como sua opnião bem expressada em seu vocabulário erudito e o contexto histórico do nazismo. tudo bem que os autores falam de contextos de tempos e lugares diferentes, mas quis ler o livro sobre a antiga inglaterra e uma menina que fora proibida de ler.
economizei um pouco de dinheiro para comprar 2 livros, mas depois de uma semana comprei mais 2 haha. reconheço que não posso entrar em uma livraria, ou pelo menos, na livraria cultura que tem tantos livros ao meu redor, silêncio e pessoas que se interessam também pela leitura. fico tentadíssima a ficar horas e horas em busca de livros que me chamem a atenção. comprei naquele dia também ''um hotel na esquina do tempo'', que descreve na orelha do livro sobre um romance durante a segunda guerra mundial entre um chinês, filho de um nacionalista e uma nipo-americana.
no mesmo dia saí com 3 amigos para comprar um presente de um amigo querido na tok stok. foi engraçado. não vai, na verdade foi meio estranho ficar só eu e três namjas(homens soa muito adulto, e namja significa pessoa do sexo masculino). eles cantaram over the rainbow em um tom muito alto em coro no meio do shopping. descobri que sair pra almoçar só com namjas é também bem diferente de sair com amigas e amigos junto. não sei, acho que eles esqueceram um pouco que sou yodjiá. certo dia começaram a falar de futebol e discutir coisas '''impressionantes''' que conseguem ou viram fazer, por exemplo fazer um waving com a sombrancelha. que?
voltando ao assunto, nesse sábado fui ao centro cultural e depois ao starbucks para ler o livro. fiquei das uma e meia da tarde até as seis lendo ''a menina que não sabia ler''. o livro é no começo interessante, bem fácil de ler, vocabulário simples e contexto nada muito histórico. começou a escurecer e a chover enquando eu estava alinhada ao sofá confortável da cafeteria com meu chá verde quente. não pensei em muita coisa ou pelo menos, não quis pensar em muita coisa. queria que Deus falasse comigo, não que eu fosse falar com Deus.
a cor laranja em si, para mim em particular, é uma cor...não muito bonita. ela não me agrada. compro canetas de todas as cores, incluindo o laranja. de qualquer forma, sem 'preconceitos', você nunca vai me ver usando alguma roupa laranja. bem, espero.
o engraçado é que de uma viagem em que a immo(tia, irmã da parte materna da família) foi à itália, trouxe consigo uma lembrança pra mim. em geral ela me traz roupas ou nada, só que o pacote que omma me deu não parecia algo da loja de roupas. translúcido com algo parecendo por dentro com uma feição estranha e bem, bem laranja: um guarda chuva super 'cheguei' com capa de pompom com rabo, e a aste com uma cabeça de gato, um gato sinceramente ahm..estranho. o primeiro pensamento que tive foi um sincero o que é isso? que gay.
o mais irônico de tudo isso é que recebi, não, minto, meu guarda-chuva recebeu vários comentários diferentes. alguns acharam horrível, engraçado e meigo(como?). decidi usar, porque é melhor que um guarda chuva preto de 5 reais, acho.
aaiaii, o assunto tá vago. espero que não fique muito brisado haha.

faz alguns meses que venho pensando em comprar alguns livros.
tinha em mente apenas o título de um que vi vagamente quando tinha saído com meu primo e sua esposa na fnac: a menina que não sabia ler. o título era vibrante, porque lembrava ''a menina que roubava livros'', livro especificamente que gosto muito tanto pela forma como o autor conduz o leitor, como sua opnião bem expressada em seu vocabulário erudito e o contexto histórico do nazismo. tudo bem que os autores falam de contextos de tempos e lugares diferentes, mas quis ler o livro sobre a antiga inglaterra e uma menina que fora proibida de ler.
economizei um pouco de dinheiro para comprar 2 livros, mas depois de uma semana comprei mais 2 haha. reconheço que não posso entrar em uma livraria, ou pelo menos, na livraria cultura que tem tantos livros ao meu redor, silêncio e pessoas que se interessam também pela leitura. fico tentadíssima a ficar horas e horas em busca de livros que me chamem a atenção. comprei naquele dia também ''um hotel na esquina do tempo'', que descreve na orelha do livro sobre um romance durante a segunda guerra mundial entre um chinês, filho de um nacionalista e uma nipo-americana.
no mesmo dia saí com 3 amigos para comprar um presente de um amigo querido na tok stok. foi engraçado. não vai, na verdade foi meio estranho ficar só eu e três namjas(homens soa muito adulto, e namja significa pessoa do sexo masculino). eles cantaram over the rainbow em um tom muito alto em coro no meio do shopping. descobri que sair pra almoçar só com namjas é também bem diferente de sair com amigas e amigos junto. não sei, acho que eles esqueceram um pouco que sou yodjiá. certo dia começaram a falar de futebol e discutir coisas '''impressionantes''' que conseguem ou viram fazer, por exemplo fazer um waving com a sombrancelha. que?
voltando ao assunto, nesse sábado fui ao centro cultural e depois ao starbucks para ler o livro. fiquei das uma e meia da tarde até as seis lendo ''a menina que não sabia ler''. o livro é no começo interessante, bem fácil de ler, vocabulário simples e contexto nada muito histórico. começou a escurecer e a chover enquando eu estava alinhada ao sofá confortável da cafeteria com meu chá verde quente. não pensei em muita coisa ou pelo menos, não quis pensar em muita coisa. queria que Deus falasse comigo, não que eu fosse falar com Deus.
minha mãe ligou avisando que estava a caminho. gosto de chuva, mas não gosto de sujar meus pés na água suja :(, o que logo teria de fazer saindo do starbucks. estava frio, mas saí de qualquer forma com aquele guarda-chuva laranja-gato. o segurança da porta percebeu a cor e pela falta de comentário mais a observação eu disse, ''ganhei da minha tia :)...'' e ele, claro pouco convencido disse ''ah é diferente''. além de ser chamativo, o guarda-chuva é um pequeno, menor que o tamanho normal. minha bolsa molhou e ri, sozinha por estar andando na chuva, no escuro com um guarda-chuva de uma cor estranha molhando meus pés com muitos nhecatis.
minha teimosia me chamou a atenção.
...Deus falou comigo no dia seguinte
em um ''o que mais você está esperando?''
chorei, por ser tão insensata com Ele.
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