[esse é o bufê que fica ao lado da cafeteria que logo citarei]
ah, sim.
nesse sábado o movimento da loja não estava indo muito bem. poucos clientes compravam, isso se fossem clientes. estava estressada, com cólica, naquele irritação e emoções fora do controle. hora ficava brava por qualquer besteira, hora ficava feliz ou triste. acho que a pior parte de ser mulher, quer dizer, quase mulher? enfim do sexo feminino, é o tpm. ah, mas dependendo do caso, é claro. sem querer, descontei um pouco em minha mãe. me sentindo culpada, perguntava a Deus porque não conseguia me manter mais sóbria nesses períodos mensais.
sexta feira, a noite, depois do trabalho fui ao computador dar uma olhadinha nas atualizações do facebook. para minha grande surpresa, uma ajumma(senhora, mas informal) que considero como uma pessoa muito gentil, mandou um recado; estava me convidando para ir à OSESP(Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), no último concerto do ano. é uma chellista, quer dizer, violocentrista?- éé, você entendeu- mãe do bebê que tem a foto no poster 'azul' do meu blog ali em baixo, meigo e lesado.
sexta feira, a noite, depois do trabalho fui ao computador dar uma olhadinha nas atualizações do facebook. para minha grande surpresa, uma ajumma(senhora, mas informal) que considero como uma pessoa muito gentil, mandou um recado; estava me convidando para ir à OSESP(Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), no último concerto do ano. é uma chellista, quer dizer, violocentrista?- éé, você entendeu- mãe do bebê que tem a foto no poster 'azul' do meu blog ali em baixo, meigo e lesado.
no tempo livre após o estudo bíblico da igreja aos domingos brincava com o David e conversava com ela. nasceu na Coréia, estudou 5 anos(aproximadamente) nos USA e agora vive no Brasil com seus três filhos e marido, além de seus pais. é inteligente, muito simpática e alegre(era outra palavra, mas tudo bem).
voltando ao assunto, sexta nenhum dos meus amigos estava livre para ir na osesp comigo no dia seguinte, pois era noite e muito em cima da hora. sábado vesti meu vestido verde esmeralda(não sei a cor direito) e acessórios dourados, afinal, quem sabe, eu decidiria ir à osesp sozinha. de manhã a ajumma me ligou e confirmou que haviam 2 tickets dos músicos, que ela possuía, para me dar. agradecida, aceitei e resolvi ir mesmo sozinha. marcamos de ela me buscar no caminho da sala são paulo perto da estação tiradentes, e assim o fizemos. ela estava elegante em seu vestido de couro, bem mais arrumada do que eu estava acostumada aos domingos, maquiada com um batom bem vermelho. como ela é branca, aquele tom de vermelho forte combinava. haha foi engraçado que no começo falamos coreano, não deu certo pra mim, falamos português, não deu certo pra ela, então falamos inglês, que às duas, era mais confortável e compreensível. dei um vaso de flores, feito a mão que comprei na rua, perto da minha loja. conversávamos no carro sem repreensão.
a sala são paulo é absurdamente linda. os enfeites de natal presentes na entrada eram simples, mas adicionavam o requinte do lugar moderno-clássico. a arquitetura de lá tem influência romana e grega: o teto alto, com tornamentos circulares, colunas bem estruturadas e artísticas. ademais do ar paulista dentro do local pertíssimo ao metrô luz. a ajumma me introduziu mostrando o lugar, me levando direto à pequenina cafeteria abafada. era
minha segunda vez lá, mas mesmo assim, estava atônita mais uma vez, aquele lugar é de alguma forma, especial para mim. pedimos duas mini-tortas de morango e dois cafés com leite bem claros. ainda bem que ela me levou pra cafeteria, não tinha comido nada quase o dia inteiro haha. depois disso, me levou à sala principal, onde estava o 'palco' e os assentos, me mostrando o melhor lugar ouvir o pianista que seria o principal solista do dia. atrasada, foi treinar na ala dos músicos, e eu quis me deleitar com a arquitetura de lá mais uma vez. no teto, estava um grande círculo que tinha linhas amarelas, vinhos, e verde pretróleos, cores antigas, mas exuberantes. foi bom eu ter ido sozinha, porque aos poucos me acalmei vendo a arquitetura, as pessoas que na maioria eram senhores e senhoras de idade, como a ajumma disse com muito dinheiro, falta do que fazer e tempo de sobra, muitos estrangeiros e verdadeiros admiradores da música clássica.
naquela hora, eu queria muito um notebook para poder descrever cada um dos detalhes que eu guardava, porque até a roupa das servidoras(eita português bão!), ai, como fala? aquelas mulheres que te explicam melhor sobre o lugar e te introduzem as coisas...sabe? atendente? bom, elas estavam chiques em seus vestidos de tricolini branco, modernas e bem atualizadas na moda. no banheiro estavam amostras da Natura, por exemplo o creme de mãos de maracujá e um sabonete de letras pequenas, que tive preguiça de ler do que que era haha. estava agitada, porque estava me sentindo muito bem.
foi anunciado que em 10 minutos começaria o concerto. como estava sozinha, e como o meu lugar não era reservado fiquei perambulando por aí. como assim não-reservado? hahaha, como o meu convite é de uma profissional de lá, o assento que sobrasse, ao apagar as luzes(quando tudo estava prestes à começar) eu pegaria o meu lugar. eu não fiquei mal por isso, achei na verdade engraçado, não sei porque. faltando 5 minutos as pessoas fora da sala principal, os funcionários de lá, me estranhavam, pois todos estavam lá aguardando a orquestra começar a sinfonia. entrei na sala, e alguns minutos depois as luzes se apagaram. meu vestido tinha uma cor parcialmente forte, por isso, muitas pessoas percebiam que havia uma jovem andando do fundo ao meio dos assentos perguntando se havia reserva no lugar. por sorte, o lugar que sentei foi exatamente o lugar que a ajumma me indicou para sentar, no meio. são muitos músicos, muitos instrumentos bonitos, principalmente o piano que reluzia um reflexo, dos chellos caríssimos e dos violinos liiindos que eu com certeza adoraria ter. as músicas foram: abertura festiva OP.96 de Dmitri Shostakovich, Concerto para piano em lá menos OP.16 de Edvard Grieg, abertura cubana de George Gershwin e west site story de Leonard Bernstein. nossa nossa nossa, como os caras tocam beem :0. eles tinham ums vibrattos muito rápidos, tocavam notas altíssimas de forma tão afinada(digo, os violinistas), e os piccicattos deles eram muito precisos. foi bem u-a-u. fiquei praticamente boquiaberta com cada uma das músicas e com o pianista Arnaldo Cohen, brasileiro vencedor do prêmio internacional Busolini na itália, apresentou-se em mais de 2 mil convertos, como solista das mais importantes orquestras do mundo, definido como raro fenômeno pelo The Times e BBC Magazine(eu só li tudo isso depois que fui embora). havia partes de seu solo que
ele tocava de forma tão vertiginosa e minuciosa que até parecia um efeito computadorisado, literalmente.
sou uma pessoa muito desatenta e graças a isso no meio do concerto muitas vezes 'perdi' uma parte ou outra, mas fora isso tudo foi esplêndo. aqueles músicos realmente eram e são puros artistas, amantes da música, do clássico e de seus instrumentos, é claro haha. então no final de tudo, muitos do palco se estenderam orgulhosos para aplaudir durante um período inusitado de 5 minutos sem pausa. saí com aquela multidão agitada para a ala dos músicos, onde você pode elogiar, agradecer, falar e pedir um autógrafo; só que, eu fui pra lá a fim de esperar a ajumma para irmos embora. ela estava demorando e uma fila de reunia para falar com O pianista. entediada, pensei - é...ele realmente toca bem, será que eu deveria falar alguma coisa? hmm...por que não?. assim, me juntei à fila, planejando tudo o que pensei e gostaria de falar diante dos ''nossa você toca muuuuuito bem", "fiquei super inspirada com você!", "quero tocar como você!", "realmente, um fenômeno" e etc. ele, pessoalmente parece ser uma pessoa bem lúcida, convencido, talvez bonzinho e bem simples. chegando minha vez disse:
voltando ao assunto, sexta nenhum dos meus amigos estava livre para ir na osesp comigo no dia seguinte, pois era noite e muito em cima da hora. sábado vesti meu vestido verde esmeralda(não sei a cor direito) e acessórios dourados, afinal, quem sabe, eu decidiria ir à osesp sozinha. de manhã a ajumma me ligou e confirmou que haviam 2 tickets dos músicos, que ela possuía, para me dar. agradecida, aceitei e resolvi ir mesmo sozinha. marcamos de ela me buscar no caminho da sala são paulo perto da estação tiradentes, e assim o fizemos. ela estava elegante em seu vestido de couro, bem mais arrumada do que eu estava acostumada aos domingos, maquiada com um batom bem vermelho. como ela é branca, aquele tom de vermelho forte combinava. haha foi engraçado que no começo falamos coreano, não deu certo pra mim, falamos português, não deu certo pra ela, então falamos inglês, que às duas, era mais confortável e compreensível. dei um vaso de flores, feito a mão que comprei na rua, perto da minha loja. conversávamos no carro sem repreensão.
a sala são paulo é absurdamente linda. os enfeites de natal presentes na entrada eram simples, mas adicionavam o requinte do lugar moderno-clássico. a arquitetura de lá tem influência romana e grega: o teto alto, com tornamentos circulares, colunas bem estruturadas e artísticas. ademais do ar paulista dentro do local pertíssimo ao metrô luz. a ajumma me introduziu mostrando o lugar, me levando direto à pequenina cafeteria abafada. era

naquela hora, eu queria muito um notebook para poder descrever cada um dos detalhes que eu guardava, porque até a roupa das servidoras(eita português bão!), ai, como fala? aquelas mulheres que te explicam melhor sobre o lugar e te introduzem as coisas...sabe? atendente? bom, elas estavam chiques em seus vestidos de tricolini branco, modernas e bem atualizadas na moda. no banheiro estavam amostras da Natura, por exemplo o creme de mãos de maracujá e um sabonete de letras pequenas, que tive preguiça de ler do que que era haha. estava agitada, porque estava me sentindo muito bem.
foi anunciado que em 10 minutos começaria o concerto. como estava sozinha, e como o meu lugar não era reservado fiquei perambulando por aí. como assim não-reservado? hahaha, como o meu convite é de uma profissional de lá, o assento que sobrasse, ao apagar as luzes(quando tudo estava prestes à começar) eu pegaria o meu lugar. eu não fiquei mal por isso, achei na verdade engraçado, não sei porque. faltando 5 minutos as pessoas fora da sala principal, os funcionários de lá, me estranhavam, pois todos estavam lá aguardando a orquestra começar a sinfonia. entrei na sala, e alguns minutos depois as luzes se apagaram. meu vestido tinha uma cor parcialmente forte, por isso, muitas pessoas percebiam que havia uma jovem andando do fundo ao meio dos assentos perguntando se havia reserva no lugar. por sorte, o lugar que sentei foi exatamente o lugar que a ajumma me indicou para sentar, no meio. são muitos músicos, muitos instrumentos bonitos, principalmente o piano que reluzia um reflexo, dos chellos caríssimos e dos violinos liiindos que eu com certeza adoraria ter. as músicas foram: abertura festiva OP.96 de Dmitri Shostakovich, Concerto para piano em lá menos OP.16 de Edvard Grieg, abertura cubana de George Gershwin e west site story de Leonard Bernstein. nossa nossa nossa, como os caras tocam beem :0. eles tinham ums vibrattos muito rápidos, tocavam notas altíssimas de forma tão afinada(digo, os violinistas), e os piccicattos deles eram muito precisos. foi bem u-a-u. fiquei praticamente boquiaberta com cada uma das músicas e com o pianista Arnaldo Cohen, brasileiro vencedor do prêmio internacional Busolini na itália, apresentou-se em mais de 2 mil convertos, como solista das mais importantes orquestras do mundo, definido como raro fenômeno pelo The Times e BBC Magazine(eu só li tudo isso depois que fui embora). havia partes de seu solo que

sou uma pessoa muito desatenta e graças a isso no meio do concerto muitas vezes 'perdi' uma parte ou outra, mas fora isso tudo foi esplêndo. aqueles músicos realmente eram e são puros artistas, amantes da música, do clássico e de seus instrumentos, é claro haha. então no final de tudo, muitos do palco se estenderam orgulhosos para aplaudir durante um período inusitado de 5 minutos sem pausa. saí com aquela multidão agitada para a ala dos músicos, onde você pode elogiar, agradecer, falar e pedir um autógrafo; só que, eu fui pra lá a fim de esperar a ajumma para irmos embora. ela estava demorando e uma fila de reunia para falar com O pianista. entediada, pensei - é...ele realmente toca bem, será que eu deveria falar alguma coisa? hmm...por que não?. assim, me juntei à fila, planejando tudo o que pensei e gostaria de falar diante dos ''nossa você toca muuuuuito bem", "fiquei super inspirada com você!", "quero tocar como você!", "realmente, um fenômeno" e etc. ele, pessoalmente parece ser uma pessoa bem lúcida, convencido, talvez bonzinho e bem simples. chegando minha vez disse:
- parabéns! você toca muito bem, hoje você foi realmente um sucesso.
- obrigado, obrigado.
- a cada nota que você tocava dava para perceber sua paixão pela profissão pela música.
- ahaha. você toca piano?
- ahm...não. toco violino - na maior inocência hahaha.
-...a tá. - disse ele, sem dar muita importância. será que ele tem algo contra violinistas e amadores? haha
- aah, e também, a parecia que você estava pintando um grande quadro...
- cheio de cores? - disse ele, quase de forma afimativa, me interrompendo.
- não! sem cores porque...
aí ele mudou a mansidão presente em sua face pra um ponto de interrogação, e enfim decepção. passou reto e já foi cumprimentando os outros hahahaha.
- porque..! sabe, ouvindo né? tipo...ahm...porque é auditívo e não visível sabe?!
acenou com um sim, com aquele sorrisão amarelo.
e...enfim saí da fila. acho que ele definivamente, não me entendeu...e também se ofendeu hahahaha. fiquei com um pouco de vergonha, pensando que não deveria ter sido sem noção pra entrar naquela fila, mas depois eu ri muito, mesmo porque até que foi bem engraçado. contei essa história para umas 5 pessoas, e nisso duas me disseram que falar que um músico faz um 'quadro sem cores' é dizer que ele não toca nada. aí é que eu ri mesmo.
alguns momentos depois do meu encontro com o solista, veio um anúncio em que diziam:
- o concerto vai recomeçar em 10 minutos.
que
como assim dez minutos?
pensei, bem lesada. o concerto musical é composto de duas partes. eu até tinha estranhado que tinha acabado muito cedo. lembrei também caaara! perdi meu lugar... e, então perambulei mais uma vez, esperei mais uma vez, e 'triunfei' mais uma vez naquele vestido chama-atenção naquela escuridão para achar outro assento para ouvir a arpa que não estava presente anteriormente. nunca ouvi uma arpa, fiquei bem curiosa. entretanto com tantos instrumentos afinal, nem ouvi a arpa, ou pelo menos nem sequer percebi hahaha. nessa segunda parte das músicas, o solista não estava mais presente com aquele piano chique, e as músicas eram tropicais, ou pelo menos encorporadas de uma forma bem brasileira. uma das músicas, em particular a abertura cubana de George Gershwin era muito engraçada. dei boas risadas ouvindo a música acompanhada de ''tango!!!'' dos músicos homens no refrão da música. acabando, definitivamente o concerto me encontrei apressuradamente a ajumma e fomos ao carro. disse à ela que tocava muito bem, e realmente toca muito. me deixou no frans café em que minha mãe me buscaria e me deu alguns tickets de café expresso grátis. tinha dito, primeiramente que não precisava, mas ela insistiu dize
ndo que deram uns 20 tickets por ter comprado um sapato na loja ao lado.

no mesmo dia, depois da minha mãe me buscar, um oppa(forma de chamar uma pessoa que consideravelmente pode ser seu amigo mais velho ou um namorado em coreano, sendo ele meu primo com 11 anos a mais que eu) ligou pra minha mãe e disse pra sairmos. feliz, perguntei se realmente íamos ao shopping iguatemi trocar alguns sapatos recebidos de natal e fazer alguma coisa. minha mãe aceitou. passamos em casa para pegar os sapatos e ela se arrumar e fomos. com o meu primo estava sua noiva, uma onni(o mesmo que oppa, mas no feminino) meiga, espertinha e pequena. trocamos os sapatos e jantamos juntos. foi bom, demos risadas, conversamos e conversaram haha. enfim..o dia estava acabando e meu primo queria ir jogar boliche as 9 da noite. e...por incrível que pareça, minha mãe aceitou e fomos a caminho do lugar. com o trânsito, desistimos e combinamos de ir outro dia qualquer. e nisso conversei com minha mãe seriamente, mais uma vez.
estava comentando algumas coisas ela veio com uma conversa que era melhor eu não namorar cedo, para estar madura o suficiente para um relacionamento. pensando, concordei aos poucos e comentei que realmente, seria melhor. disse à ela que eu a considerava forte por ter perdoado meu pai com coisas que não quero comentar. ela disse que, graças as condições as coisas estavam do jeito que estão, mas isso não quis dizer que ela havia perdoado ele. disse que muitas coisas aconteceram e que quando eu ficasse mais velha, com certeza entenderia melhor. chorando, ouvia atentamente ao que ela dizia, sabiamente. nessa oportunidade, perguntei naquela noite azul marinha como ela via Deus. disse que ela não gosta de ir às igrejas, que acredita que se tem Deus pelas atitudes, que agradece à Deus quando levanta e sai de casa todos os dias e que acha que Deus é algo, particular por parte. chorei mais, pois mesmo que eu não concorde com muitas coisas que ela disse, ela fala dentro de si a mesma coisa que eu falo todos os dias, mas digo, a mesma coisa mesmo. acredito que, é uma mulher muito forte, com feridas e humilde. agradeci imensamente a Deus por ter dado aquele trânsito, para conversarmos mais uma vez naquele carro, pela oportunidade, e pelo aprendizado único de Deus.
estava comentando algumas coisas ela veio com uma conversa que era melhor eu não namorar cedo, para estar madura o suficiente para um relacionamento. pensando, concordei aos poucos e comentei que realmente, seria melhor. disse à ela que eu a considerava forte por ter perdoado meu pai com coisas que não quero comentar. ela disse que, graças as condições as coisas estavam do jeito que estão, mas isso não quis dizer que ela havia perdoado ele. disse que muitas coisas aconteceram e que quando eu ficasse mais velha, com certeza entenderia melhor. chorando, ouvia atentamente ao que ela dizia, sabiamente. nessa oportunidade, perguntei naquela noite azul marinha como ela via Deus. disse que ela não gosta de ir às igrejas, que acredita que se tem Deus pelas atitudes, que agradece à Deus quando levanta e sai de casa todos os dias e que acha que Deus é algo, particular por parte. chorei mais, pois mesmo que eu não concorde com muitas coisas que ela disse, ela fala dentro de si a mesma coisa que eu falo todos os dias, mas digo, a mesma coisa mesmo. acredito que, é uma mulher muito forte, com feridas e humilde. agradeci imensamente a Deus por ter dado aquele trânsito, para conversarmos mais uma vez naquele carro, pela oportunidade, e pelo aprendizado único de Deus.
[como você percebeu, o meu 'fui almoçar, já volto' durou quase um mês hahaha. graças ao natal, ao ano novo e à viagem que logo vou postar enrolei um bom tempo.
verde petróleo pela cor presente naquela circuncisão no teto da Sala São Paulo, vermelho pela cor do batom da ajumma, marrom pelos maravilhosos engenhos de madeira da Sala São Paulo, principalmente à sala principal, e azul marinho pela noite escura em São Paulo. ]
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