domingo, 5 de setembro de 2010

azul e pink [Passion - parte 1]


há um ou dois meses antes do show, foi postado no mural dos adolescentes de nossa igreja um anúncio do show do Passion. mal sabia que eles viriam ao Brasil, mesmo tento todos os cds que estavam vendendo nas bancadas do Credicard Hall. boas novas, não? de cara pedi informações e pedi a inscrição para uma querida professora que estava agitando o Passion, e depois falei com minha mãe haha!
estava ansiona 2 semanas antes do Passion, tempo demais para contar os dias. pela misericórdia de Deus, Ele permitiu que eu fosse.
o Passion foi um evento que já passou, mas que com certeza permanece em minha mente quando fecho os olhos e lembro das pessoas naquela multidão gritando após cantar músicas a Deus.
ainda sorrio, grata, por ter deixado todos meus músculos das pernas, pés, braços, costas, pescoço doloridos para pular, dançar, cantar, gritar, enfim celebrar e adorar Ele.






(o que estou repassando, é o que lembro. portanto, se certifiquem que posso estar enganada nos detalhes e ordem dos acontecimentos, principalmente na primeira parte)
3 de setembro, sexta feira

acordei e avisei à Deus: Deeeeuus, vou Te ver hoje!

queria que as aulas passassem rápido para sentir aquela agitação toda que meus amigos vinham comentando.
liguei pra minha amiga no bairro em que o pessoal da igreja se encontraria, paramos em uma cafeteria, naquele calor e começamos a conversar. o tempo passou rapidamente e logo estávamos no topic, a caminho. infelizmente nos atrasamos, só que passamos um bom tempo rindo e comentando algumas coisas.

chegando lá, pegamos nossas sacos com arroz e feijão. recebemos nossas pulserinhas e fomos subir para entrar nas bancadas do show. o credicard hall é um espaço grande, beje, branco, com várias escadas e portas.


estava destraída até abrir a porta de entrada para o auditório, e ver uma escuridão, logo, iluminada por luzes azuis do palco com Chris Tomlin cantando e milhares de pessoas excitadas acompanhando a música com bocas abertas para adoração, praticamente ao nosso redor. um ligeiro sorriso em minha face de gratificação e surpresa surgiu no meio de tudo isso.
as pessoas que estavam à nossa frente estavam se movimentando, quase dançando, com braços estendidos em direção às alturas. um professor do grupo dos jovens da igreja cantou, gritando em seu tom desafinado, mas de forma linda, por ser pra Deus. tive até a oportunidade de me calar, ouvir vozes em harmonia, como se estivéssemos diante de todo o povo de dEle por um instante, contemplando sua glória maravilhosa. fechei os olhos e entrei naquele, inacreditável sonho real, de adoração e celebração, toda animada.




com os corações aquecidos nos sentamos para ouvir a palavra. o pastor Louie nos passou uma passagem de Apocalipse 1 e começou a falar sobre João, o discípulo que era amado por Jesus, que acreditava ser um dos seus preferidos. ele é comentado na época em que tinha noventa anos, e estava novamente preso, adorando à Deus.
o palestrante disse então, em inglês, ''imagine, você com 90 anos, mal conseguindo andar e ainda adorar à Deus, preso depois de ter convivido uma nova vida com Jesus?''. então ele é elevado aos céus por Deus e ouve uma voz, como uma trombeta chamando-o e para reconhecer a pessoa que chamou-lhe, se vira e vê algo que parece humano, só que ao mesmo tempo não é, pela sua santidade, brilhando, com olhos fulmegantes e espadas saindo de sua boca graças às verdades ditas. João, como um morto caindo em pé, cai na presença de Deus e se prosta. Deus diz, por mais ironico que nesse pequeno trecho das escrituras possa estar disponibilizando, ''não se assuste'', junto à outras palavras. Louie comenta, o que você diria à Deus naquele momento? você com 90 anos, caducando, elevado àos céus? ''e aí Deus, beleza? fomos quase melhores amigos, você me conhece não é?'' por exemplo?
João simplesmente reconhece à Deus, mesmo conhecendo Jesus. eu não faço ideia do que faria na presença de Deus, talves eu fosse ficar desesperada pensando em o que falar.
a palavra continua e ele cita 1 Pedro 2:9~10 em sermos filhos de Deus, mais do que servos de Deus; que somos muito casuais na atualidade, mas somos uma geração eleita escolhida, real , nação santantificada à proclamar a sua maravilhosa luz e pertencentes à Ele. estamos muito preocupados com coisas que não importam diante de estarmos verdadeiramente vivos, afinal de contas, Deus não veio para que os doentes fossem curados, mas para trazer vida aos mortos espiritualmente. tudo isso, relacionando a graça de Deus que é aquela maravilhosa graça.

terminamos a noite com mais louvor, desta vez, tinha visto predominância de luzes pinks, mãos declarando a redenção à Deus e vozes mais fortes.

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